quinta-feira, 7 de abril de 2011

5 atos...

1- Ando pela rua, há um buraco profundo no passeio, eu caio lá dentro; estou perdido - sem esperança.Não foi culpa minha!...Após uma eternidade consigo sair. 2- Ando na mesma rua, há um buraco profundo no passeio, eu finjo que não vi; eu caio de novo lá dentro; não acredito que estou lá novamente, mais não foi culpa minha!...Após muito tempo eu consigo sair. 3- Ando na mesma rua, há um buraco profundo no passeio, eu vejo o buraco; caio de novo lá dentro; Virou hábito. Meus olhos estão abertos, eu sei onde estou, foi culpa minha.Saio imediatamente. 4- Ando na mesma rua, há um buraco profundo no passeio, eu contorno o buraco. 5- Ando em outra rua!!! Para Davi C. Araujo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Amazônia!

SHOW BRASILEIRO NOS ESTADOS UNIDOS

Já faz algum tempo que isso aconteceu, mas guardei com carinho pois nem sempre vamos aos Estados Unidos e damos uma “surra” nos americanos. Mas foi uma “surra” com muita classe do brasileiríssimo Cristóvão Buarque, durante um debate em uma Universidade Norte Americana. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. A questão foi a famosa internacionalização da Amazônia.

Esta foi a resposta do Sr. Cristóvão Buarque:

De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA.
Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER de ir a escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!".

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sonzeira...

As músicas sempre despertam lembranças de momentos bons e ruins que marcaram nosso passado, sou um grande fã de variados gêneros musicais, até repreendido por isso as vezes.Ainda hoje, com todo discernimento cultural que a maioria diz possuir, me pego vez ou outra ouvindo pessoas comentando; "Nossa ele gosta de forró" ou "Credo, tá ouvindo Rock!".Automaticamente crio um sentimento de repulsa por quem profere tais frases, pessimamente calculadas por sinal. Meu player passa dia após dia ligado com uma longa lista de reprodução que vai de Alceu Valença, passando por Raul, Guns, Aviões, T. Jobim...
Viva aos ecléticos que acreditam que qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar!Comem chocolate com pipoca, leem Fernando Pessoa seguido de J.K Rowling, vivem e deixam viver!

Player tocando...

Se o que é errado ficou certo
As coisas são como elas são
Se a inteligência ficou cega
De tanta informação..

Capital Inicial.